Ansiedade, pressa e falta de engajamento: geração Y, você está fazendo errado!
Os jovens de hoje, mais conhecidos como geração Y, estão cada vez mais famintos
por novas conquistas e desafios. Porém, devido toda essa instabilidade e
ansiedade pelas novidades do mercado, a dificuldade em contratá-los tem
crescido. As empresas estão inseguras em adicioná-los em seus quadros de
funcionários por vários fatores e um deles é a falta de engajamento. Mas
o que seria engajamento nesse caso? Defino como “estar entrelaçado a uma
causa”, sentir que a empresa realmente agregue algum sentido para a vida.
Sou parte
efetiva dessa geração Y e digo com propriedade que existe uma pressa em chegar
a algum lugar em tempo record. O problema é que na maioria das vezes essa
ansiedade misturada com agonia de ficar “estacionado” não tem um rumo certo. A
questão é IR DEPRESSA, CHEGAR LOGO, CORRER COM TUDO, mas para onde? E por quê?
Nem nós mesmos sabemos e isso está visível para nossos prováveis futuros
chefes. Eles querem nossa sede, nossa fome, nossa energia, mas também estão com
um pé atrás com esse desespero desenfreado.
Voltando a falar na terceira pessoa, os jovens não querem fazer sempre as
mesmas coisas, por isso é necessário mostrar que há possibilidade de
crescimento dentro da empresa. Principalmente no início da carreira, além de querer
mostrar para os outros, a necessidade de provar para si próprios que são
capazes é maior e, é ai que deve entrar as propostas de desafios constantes por
parte das organizações. Mas não somente de desafios são movidos os jovens e as
empresas devem ficar atentas para não cair naquela questão da sombra da
rotatividade que ronda por aí. A maior parte da massa jovem
está carente de espelhos e referências. Muitos não tem um líder a quem seguir e
almejar alcançar seu sucesso.
Nesse quesito é possível comparar com a geração X (nascidos nas décadas de 60 e
70), onde os maiores espelhos eram os pais e, já essa nova geração teme ficar
parecida com os progenitores e evitam se aproximar de suas semelhanças
profissionais. Como mais uma dica de “como engajar a rapaziada”, vale lembrar a
importância do feedback, saber onde estão errando e percebendo que seus acertos
estão sendo notados, desperta a sensação de confiança, tornando assim um
funcionário seguro de seus atos.
Como já citei antes, sou parte dessa geração e sei bem dessa realidade ansiosa
em que vivemos. O mercado deve parar de esperar que as novas gerações de letras
estrangeiras sejam sempre fenomenais e deve permitir que as falhas apareçam. É
a partir delas que o progresso vai ganhando espaço. Agora eu pergunto para
você: sua profissão faz seus olhos brilharem? Talvez a falta de “brilho nos
olhos” pelo o que faz seja a principal razão da falta de engajamento. Reflita e
tente descobrir: Pelo o que seus olhos brilham?
Por: Mariana Melissa - Gestora de pessoas e Coordenadora de projetos at Ideia de Marketing
Graduada em Gestão de Recursos Humanos, é
gestora de pessoas e coordenadora de projetos do Ideia de Marketing.
Vegetariana, amante da comunicação e da área de humanas, não dispensa um
bom papo e muito menos boas oportunidades para aprender um pouco mais.
marianamelissa.s@gmail.com
Fonte: http://www.ideiademarketing.com.br/2011/11/09/o-engajamento-da-geracao-y/
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