O grande vencedor do 16º Prêmio Gazeta ao Jovem
Talento será conhecido no próximo dia 23. Na última sexta-feira (16), os alunos
autores dos 5 trabalhos finalistas tiveram a oportunidade de defender as
criações para os jurados da premiação, que levaram em consideração aspectos
como referências, busca de informações, pesquisa, além dos processos de criação
e de produção das peças. Utilizando como tema as eleições deste ano, o prêmio
dará ao trabalho vencedor, um notebook, além de garantir a veiculação da
campanha nos veículos do Grupo Gazeta de Comunicação.
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Estudante do 5º semestre, o aluno da Universidade
Federal de Mato Grosso (UFMT) Thiago Sérgio Pedroso, 25, apresentou a campanha
“Exercendo a cidadania”. Ao final da defesa, saiu contente com o que ouviu dos
jurados. “No começo da defesa fiquei bastante nervoso, mas eles mesmos me
ajudaram e consegui ficar calmo. No geral, foi algo bastante tranquilo”.
O acadêmico classificou a premiação, a primeira em
que participa, como uma importante forma de aprendizado e incentivo. “Foi uma
grande oportunidade de apresentar meu trabalho para profissionais consagrados,
que já conhecemos por nome. É importante ouvir a opinião deles sobre o que fiz,
com certeza vai me ajudar bastante”.
Alunos da Universidade de Cuiabá (Unic), Gabriel
Peulo Oliveira da Silva, 19, e Natália Cabeleira Schroeter, 20, não tiveram
dúvidas sobre a possibilidade de participarem do evento. “Assim que anunciaram
o prêmio, olhamos um para o outro e decidimos participar”, conta Silva. Ele
destacou a organização do concurso, que deu tempo suficiente para o trabalho de
pesquisa, criação, produção e finalização da campanha “Grande Gesto”. A
intenção da dupla é a de conseguir um estágio e alavancar a carreira a partir do
prêmio.
Estudantes do Centro Universitário de Várzea Grande
(Univag), Douglas Henrique Gomes dos Santos, 22, e Mayra Rejyane Benites, 23,
saíram com uma boa impressão da primeira experiência que tiveram em premiações.
Ainda sem acreditarem que estavam entre os 5 finalistas, os autores da campanha
“Nessas eleições, marque um gol pelo Brasil”, eles já sabem o que devem fazer
para crescerem no mercado publicitário. “Foi o que ouvimos dos jurados, temos
que fazer um estágio, até mesmo para nos acostumarmos com isso”.
Os alunos da Unirondon Daniel Silva Souza e Patrick
Mariano Santos Silva, autores da campanha “#partiuvotar”, e os acadêmicos da
UFMT Lucas Brust Calheiros e Kayro Degásperi Azevedo, com o trabalho “Voto é
Progresso”, são os outros finalistas.
Análise - Se a
criação das campanhas é fruto de talento, a defesa dos trabalhos requer prática
e experiência. A tarefa é tão difícil que alguns dos jurados admitem que levam
a apresentação em consideração no momento de conceituarem os trabalhos. “O mais
importante na premiação é trazermos os estudantes para um mundo mais próximo o
possível da realidade. Tão importante quanto a campanha, para nós, é sabermos
como eles chegaram no resultado final”, explica a redatora da FCS Bem Pensado e
uma das juradas, Silene Ferreira.
Opinião semelhante tem a diretora de Criação da ZF
Comunicação, Fernanda Lima. “O que surpreende é como mudamos nossa opinião após
a defesa. Quando eles trazem para você o que pesquisaram, como desenvolveram a
ideia, o nosso olhar sobre aquele material muda totalmente”.
Diretor de Criação da Genius Publicidade, Tom
Queiroz acredita que as apresentações trazem mais clareza para o júri, capaz
assim de julgar com mais tranquilidade os trabalhos selecionados e apontar o
vencedor. “E isso é algo que eles vão passar muito na vida profissional, levar
para o cliente, ou nesse caso o júri, algo que nós não havíamos notado no
trabalho”.
A apresentação, na opinião do diretor da Rocket
Filmes, Eudon Jorge Cruz, dá aos julgadores a oportunidade de verificar se os
alunos sabem exatamente o que desejam alcançar ao incorporar efeitos e
animações nas peças. “Os 5 finalistas têm conteúdo, sabem o que estão fazendo.
Eles precisam de um amadurecimento, estão muito acadêmicos, mas entendem e
dominam as ferramentas empregadas”.
Outro aspecto importante que é desvendado com a
apresentação é a possibilidade de excluir trabalhos que não passaram por um
processo criativo, simplesmente copiados da internet. “Vimos no todo que alguns
alunos se aprofundaram no tema. A maioria, inclusive, foi além do que era
proposto. A oportunidade de mostrar isso valoriza todos os trabalhos”, ressalta
o diretor da Papo Criativo, Leo Stefan.
Por: Gláucio Nogueira, editor do GD
Fonte: http://www.gazetadigital.com.br/conteudo/show/secao/62/materia/419680/t/estudantes-finalistas-apresentam-trabalhos-ao-juri
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