Gostaria de fazer uma pergunta:
o que realmente te emocionou ultimamente? Podemos citar situações em família,
no trabalho, na escola. Podemos ainda mencionar algum filme, amigos, um
programa de TV. A comunicação que você assiste todos os dias, seja por meio de
toda poluição visual que tem nas cidades, seja pelas revistas e jornais,
repletos de anúncios “mais do mesmo”. Essa comunicação está te emocionando?
Tenho percebido cada vez mais
anunciantes, muitas novas marcas. Muita coisa nova aparecendo, novos produtos,
serviços diferentes. Mais do mesmo. Tenho visto muitas formas diferentes de
comunicar a marca, muita propaganda que tem a legítima vontade de se tornar um
hit. Nascem com o objetivo de se tornar um “viral”. Mais do mesmo. Gostaria
realmente de saber onde está a intenção por trás da marca. Onde está a
sensibilidade, a interação, a conexão com o público, a história, a tão sonhada
entrega de todos aqueles atributos mencionados. Quero saber: onde está a
emoção?
Quando falamos em comunicação
institucional, poucas são as marcas que conseguem fazer parte de uma legião.
Poucas são as marcas que entram na mente do consumidor e vão direto para o
coração. As marcas estão preocupadas em administrar tendências, mas não estão
adaptadas à realidade da natureza emocional que carregam no seu mais profundo
conceito inicial.
Temos a oportunidade de conhecer
o nosso público. Temos a capacidade de dominar conceitos e características que
segmentam a sociedade. Podemos ter acesso a inúmeros artigos, livros, teorias e
conceitos cheios de conteúdo relevante que nos levam a interpretar as
características que permeiam a cadeia de consumo. E por que não nos comunicamos
com o público de forma emocional?
As grandes marcas que já
conseguiram entender que o que emociona não só vende, mas cativa e fideliza,
são capazes de reinventar a todo o momento a sua comunicação. Elas estão
conseguindo conquistar a maior parte da fatia que antes era dividida entre as
diversas concorrentes. Hoje, quem são as concorrentes? Tenho certeza que quando
eu falo sobre marcas e emoção, diversas delas vêm a sua cabeça, não preciso
citar, pois tenho certeza que muitas delas foram consumidas recentemente.
Fomos bombardeados esse mês por
inúmeras campanhas vendendo produtos para o Dia das Mães. Não tenho dúvida que
muitas delas atingiram seus objetivos: vender bastante! Deixo claro que não
penso que elas estão certas; e muito menos acho que estejam erradas! Pois é
preciso distinguir o público e alinhar sempre a comunicação com ele. Se elas
venderam bastante é porque aquele consumidor “comprou” a ideia.
Termino o raciocínio com uma
frase que marcou o evento de comunicação que participei essa semana: a velha
máxima da entrega no marketing. Genaro Galli, consultor e professor de
Marketing da ESPM Sul, terminou sua palestra no 27º Encontro de Comunicação
para Gestores, na PUCRS, falando: “Se a experiência com a marca não for boa, o
marketing não resolve”. Sendo assim, não vale nada fazer uma campanha toda
cara, cheia de diversidade, vários meios, mas se não houver a entrega.
Aproveite então e conte como foi
a sua última experiência emocional com alguma marca, tenho certeza que você
passou a ser um leal cliente. Eles te ganharam! Até a próxima!
Por:
Jonatan Fortes/Consultor Empresarial: É
consultor empresarial, graduado em Marketing pela Ulbra de Canoas, RS. Gestor
de Marcas e Branding, pela ESPM-Sul. Procura unir os conhecimentos acadêmicos
de marketing e psicologia para desenvolver projetos dentro das suas áreas de
atuação.
Fonte: http://migre.me/jakXc
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