terça-feira, 13 de maio de 2014

Quero saber: onde está a emoção?




Gostaria de fazer uma pergunta: o que realmente te emocionou ultimamente? Podemos citar situações em família, no trabalho, na escola. Podemos ainda mencionar algum filme, amigos, um programa de TV. A comunicação que você assiste todos os dias, seja por meio de toda poluição visual que tem nas cidades, seja pelas revistas e jornais, repletos de anúncios “mais do mesmo”. Essa comunicação está te emocionando?


Tenho percebido cada vez mais anunciantes, muitas novas marcas. Muita coisa nova aparecendo, novos produtos, serviços diferentes. Mais do mesmo. Tenho visto muitas formas diferentes de comunicar a marca, muita propaganda que tem a legítima vontade de se tornar um hit. Nascem com o objetivo de se tornar um “viral”. Mais do mesmo. Gostaria realmente de saber onde está a intenção por trás da marca. Onde está a sensibilidade, a interação, a conexão com o público, a história, a tão sonhada entrega de todos aqueles atributos mencionados. Quero saber: onde está a emoção?


Quando falamos em comunicação institucional, poucas são as marcas que conseguem fazer parte de uma legião. Poucas são as marcas que entram na mente do consumidor e vão direto para o coração. As marcas estão preocupadas em administrar tendências, mas não estão adaptadas à realidade da natureza emocional que carregam no seu mais profundo conceito inicial.

Temos a oportunidade de conhecer o nosso público. Temos a capacidade de dominar conceitos e características que segmentam a sociedade. Podemos ter acesso a inúmeros artigos, livros, teorias e conceitos cheios de conteúdo relevante que nos levam a interpretar as características que permeiam a cadeia de consumo. E por que não nos comunicamos com o público de forma emocional?

As grandes marcas que já conseguiram entender que o que emociona não só vende, mas cativa e fideliza, são capazes de reinventar a todo o momento a sua comunicação. Elas estão conseguindo conquistar a maior parte da fatia que antes era dividida entre as diversas concorrentes. Hoje, quem são as concorrentes? Tenho certeza que quando eu falo sobre marcas e emoção, diversas delas vêm a sua cabeça, não preciso citar, pois tenho certeza que muitas delas foram consumidas recentemente.

Fomos bombardeados esse mês por inúmeras campanhas vendendo produtos para o Dia das Mães. Não tenho dúvida que muitas delas atingiram seus objetivos: vender bastante! Deixo claro que não penso que elas estão certas; e muito menos acho que estejam erradas! Pois é preciso distinguir o público e alinhar sempre a comunicação com ele. Se elas venderam bastante é porque aquele consumidor “comprou” a ideia.

Termino o raciocínio com uma frase que marcou o evento de comunicação que participei essa semana: a velha máxima da entrega no marketing. Genaro Galli, consultor e professor de Marketing da ESPM Sul, terminou sua palestra no 27º Encontro de Comunicação para Gestores, na PUCRS, falando: “Se a experiência com a marca não for boa, o marketing não resolve”. Sendo assim, não vale nada fazer uma campanha toda cara, cheia de diversidade, vários meios, mas se não houver a entrega.
Aproveite então e conte como foi a sua última experiência emocional com alguma marca, tenho certeza que você passou a ser um leal cliente. Eles te ganharam! Até a próxima!

Por: 

Jonatan Fortes/Consultor Empresarial: É consultor empresarial, graduado em Marketing pela Ulbra de Canoas, RS. Gestor de Marcas e Branding, pela ESPM-Sul. Procura unir os conhecimentos acadêmicos de marketing e psicologia para desenvolver projetos dentro das suas áreas de atuação.

 Fonte: http://migre.me/jakXc

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